sexta-feira, 15 de março de 2019

TRANSPORTO PSIQUIÁTRICO !!!


COMO GANHEI O MEU ?

Eu avaliei os transtornos mais comuns e por eles, pude determinar procedimentos padrão e até unificá-los, sugerindo ações semelhantes para transtornos diferentes.  Porque todos os transtornos são psicológicos e todos são adquiridos muito cedo, em idade da qual não se pode saber o que houve (ou não seria transtorno e sim, um complexo psicológico).  Todos os transtornos, são constituídos em períodos que vão, desde a formação do feto no útero, até os 3 anos idade.  Apesar de um tempo relativamente curso, uma infinidade de transtornos (constando num livro grosso do CID-10), se constituem nesse período.  O diferencial, entre os transtornos, são:

1) A idade em que ocorreu o evento gerador;
2) O tipo de evento
3) A severidade deste evento (que não significa gravidade).
4) O ambiente em que ocorreu (se em casa ou fora dela)
5) Se estava sozinho ou acompanhado e por quem
6) O cenário presente no momento da ocorrência.

Existe uma coisa que eu chamo de processo associativo, que é quando o inconsciente encontra um fato presente, que de alguma forma se assemelha com os fatos presentes na ocorrência que gerou o transtorno, naquele momento o passado é recordado, gerando o que conhecemos por crises.  O que é recordado, não é o evento (ou saberíamos o que houve).  O que nos é recordado são as sensação que experimentamos naquele momento.  Veja uma coisa, quem está passando por esse experiência, pode ser um feto, um bebê de alguns meses ou uma criança de 2 ou 3 anos.  Mas não precisa acontecer algo terrível, para que uma criança se assuste, concorda ?  Elas podem se assustar até com um inseto sobre o berço, que pelo o efeito da luz do quarto, pode virar um bicho enorme rsr.  Compreende ?   

Nós sentimos isso com muita intensidade porque, segundo Freud, o tempo, no inconsciente, não existe, o que faz com que esse evento pareça ter ocorrido, à apenas dias atrás.   Não estou desmerecendo o sofrimento de um portador de transtorno, mas às vezes sofremos (sem saber), por pouco.  Mas é o desconhecido que nos assusta. Toda essa explicação vale para todos os transtornos, inclusive para a depressão, o autismo, Borderline, a esquizofrenia.  Uma pessoa sofre mais do outra, porque cada um percebeu diferente, o que lhe gerou o transtorno.  

Uma crise que chega é como um trem passando em frente à nossa janela, fazendo enorme barulho, causando algum incômodo (ou mesmo grande). Mas passa, sempre passa, jamais enguiça onde está.  Não me chamo transtorno, ele é uma coisa e eu sou uma pessoa, que apenas sofro por não entendê-lo, como alguém que recebe uma cobrança de auto valor, se assusta porém, quando observa bem o documento, vê não que era pra ele.

Transtorno não é imã, não fica colado 24 horas aos meu lado e, quando não sinto sua presença, eu faço o que precisa ser feito, meu trabalho e minhas tarefas e amo o que faço, por isso não fico pensando se o trem irá voltar.  Todo meu foco está voltado para a minha vida e tudo e todos que dela depende, trabalho, família, filhos e eu.  É assim que vai ser, que tem que ser.   Não estou liberto, porque nunca fiquei preso, apenas sentia o que um dia me ocorreu, quando criança, apenas isso.














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